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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

No TEMPLO da PAZ!








Quando me olhei no espelho
Busquei a vida, busquei a mim.
Busquei verdades e certezas.
Me encontrei tão imperfeita...
Tão magoada... ferida, assim,




Apurei a vista... Duvidei!
De repente eu transpareci!
Foquei meu peito, no coração,
(Que batia tão lentamente),
E vi a PAZ que guardei ali.




Feito pomba rodopiando
Bem na frente de meu nariz,
Entre nuvens se misturava
Ás vezes branca, ás vezes azul,
Meu Deus! Como fiquei feliz!




Vejo uma ou vejo três?
Tão forte é sua energia
Resplandece em meu coração
(De alegria o deixando cheio)
Como há muito tempo não via!




Esta PAZ que tanto busco
E que me some volta e meia,
Percebi neste instantinho
Que trago, sem saber, aqui,
No sangue que corre na veia.


Guidha Cappelo 08 Fev 2011


Técnica: Assemblage
Tela, cordões, recortes de plásticos,
tachas, tachinhas e tachões.
Tela: 70x70cm
Investimento:

R$ 800,00 (2 vezes)
À vista 710,00


- Estava travada, como sempre... ainda não me acostumei! Desde o início do ano que danço nesta mandala... A parte interna foi fácil... gostava do desenho das pombas, mas e o resto???
Achar uma técnica que eu pudesse passar a sensação de céu, de nuvens sem passar pelo acadêmico, foi uma forma de me levar de volta a outros tempos em que me deliciava com a descoberta de artesanatos... Porque não?

Até aí tudo bem!!!! Mas e depois? Queria manter a linha medieval... huummm que tal voltar às cores primárias... pesquisei mais uma vez e nada enchia meu coração!

Ontem resolvi aproveitar a ausência de minha filha em casa e joguei um verde especial, dourado e BETUME por cima. A casa ficou empesteada com o cheiro.

Aí sim comecei a achar o caminho. fui tirando o excesso com um trapinho e um tubo de tinta carmim apareceu na minha frente! Pronto! Foi a dica! Como bem disse minha amiga Talia:

O contraste do divino com o humano (o centro em harmonia com as extremidades e as bordas com o quadrado) foi combinação perfeita.

Sair da suavidade (expressas pelo azul e branco) para encontrar a força da vida (expressas pelo dourado, o vermelho e o verde) só me fez pensar numa paz que precisa ser concreta, que está tanto na singeleza das nuvens como no sangue que corre nas veias.

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Meu trabalho é a expressão de minha vida!

Nas linhas da memória pincelo novos caminhos, dou cor e rosto a um tempo.

É através da arte que reconstruo um mundo plural - possível onde todos se entrelaçam numa dança única.

Busco o entendimento diante da Natureza.
Sou uma Portuguesa, nascida em Angola, vivendo no Brasil.

Carrego a esperança de que através do mistério das mandalas e do reaproveitamento de materiais, por meio da reciclagem, podemos reconstruir os laços que unem estas nações e neste olhar, dar lugar a uma nova consciência, preocupada com as questões do mundo em que vivemos.

Por isso uso minhas mãos, minha sensibilidade, minha arte para mostrar minha esperança...
Esperança de que tudo possa ser revertido.
Que o ser humano de hoje, se respeite e respeite o direito à vida dos que vêm depois...

Quando crio, sempre deixo minha arte ser o espelho da minha alma...

Uso minha sensibilidade, para revelar vivências profundas e refazer caminhos junto da Natureza...

Este é meu grande desafio:
Ser várias nações, uma colcha de "re-atalhos"...

Guidha Cappelo