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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ainda a Mandala Medieval






É tão maravilhoso quando a nossa arte invade o coração dos outros...

TALIA disse:

Amiga,
Isto que lhe escrevo, não é um comentário, mas um desabafo e uma confissão de quem, por meio da sua arte, muda formas de olhar, pensar, sentir. Só um autêntico artista pode ter esse poder sobre alguém. Que maravilha! Obrigada!



A Idade das Trevas,

agora bela, leve e luminosa

Tive o privilégio de ver mais uma mandala nascendo. Guidha estava no sítio de alma tropical, em seu refúgio e ateliê. Um pouco confusa, perturbada, hesitante, mas, nada resignada. Disse-me: “Esta será a Mandala Medieval”. Sua ansiedade e empolgação de sempre saltou em seus olhos de um modo como eu nunca vira antes. Depois, entendi – era uma treva peculiar que se deixava iluminar pela inspiração e sobretudo, entrega. Talvez, entrega a um “inconsciente coletivo” que diz: Isto é pesado, feio, escuro, tem dor. E, com certeza, entrega a um inconsciente conscientizado pelo coração que diz: Vale a pena trilhar aqui, sem pressa, admirando a paisagem, pois sei que chegarei em lugar de luz.

Lembro, como se fosse hoje, de Guidha me apresentando alguns tons em ogre e envelhecidos em sua tarefa de escolher, decidir – como às vezes isso é difícil! O que será que naquele momento ela tinha que escolher, decidir? Talvez, nem ela mesma soubesse. Importante pra mim foi deslumbrar-me com a aparição.

Recordo que disse a ela: “Só você mesma pra criar algo assim!” Ela, sem entender, me indagou: “Como assim?” Eu, mesmo sabendo que nenhuma resposta seria suficiente, arrisquei: “Porque só você pra dar qualidades a algo que pra mim representa o oposto de tudo isso.” Não sei se ela captou a mensagem... O que sei é que vi um bebê chorando ao nascer: belo, leve e luminoso, vestido de transparência, como sua mãe, que deixa passar e se revelar através de si, sua própria emoção. Obrigada!

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Meu trabalho é a expressão de minha vida!

Nas linhas da memória pincelo novos caminhos, dou cor e rosto a um tempo.

É através da arte que reconstruo um mundo plural - possível onde todos se entrelaçam numa dança única.

Busco o entendimento diante da Natureza.
Sou uma Portuguesa, nascida em Angola, vivendo no Brasil.

Carrego a esperança de que através do mistério das mandalas e do reaproveitamento de materiais, por meio da reciclagem, podemos reconstruir os laços que unem estas nações e neste olhar, dar lugar a uma nova consciência, preocupada com as questões do mundo em que vivemos.

Por isso uso minhas mãos, minha sensibilidade, minha arte para mostrar minha esperança...
Esperança de que tudo possa ser revertido.
Que o ser humano de hoje, se respeite e respeite o direito à vida dos que vêm depois...

Quando crio, sempre deixo minha arte ser o espelho da minha alma...

Uso minha sensibilidade, para revelar vivências profundas e refazer caminhos junto da Natureza...

Este é meu grande desafio:
Ser várias nações, uma colcha de "re-atalhos"...

Guidha Cappelo