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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011


Nesta virada de ano descobri
que certas coisas eu vejo melhor
com os olhos fechados!


Com os olhos do coração!
E é com esta verdade que, este ano farei minha exposição de mandalas para deficientes visuais!

Minha virada de ano foi na Ilha de Itaparica no Sítio Alma Tropical, claro!

Conheci também os novos vizinhos do Sítio, Monica e Jean Benoit! Ela sueca e ele francês. Vivem na França e têm também pousadas por lá! Trés chique!!!!

Ele, como fotógrafo, registrou os momentos mais interessantes do reveillon!
Aqui algumas fotos que eles gentilmente me cederam!



Fiz uma mandala de flores
e convidei os hóspedes e amigos

a escreverem seus desejos
para o ano de 2011

numa folha de papel
que foi colocada no centro.


Foto: Jean Benoit

Após a meia noite
fomos oferecê-la pra Yemanjá!


Foto: Jean Benoit

Eu com a mandala e minha filhota!

E fui! Entreguei e voltei!

Na manhã seguinte voltei à praia pra ver
se a oferenda havia sido aceite... e foi!
Não achei sequer um único papel!

Então... FELIZ ANO NOVO!!!
.

Meu trabalho é a expressão de minha vida!

Nas linhas da memória pincelo novos caminhos, dou cor e rosto a um tempo.

É através da arte que reconstruo um mundo plural - possível onde todos se entrelaçam numa dança única.

Busco o entendimento diante da Natureza.
Sou uma Portuguesa, nascida em Angola, vivendo no Brasil.

Carrego a esperança de que através do mistério das mandalas e do reaproveitamento de materiais, por meio da reciclagem, podemos reconstruir os laços que unem estas nações e neste olhar, dar lugar a uma nova consciência, preocupada com as questões do mundo em que vivemos.

Por isso uso minhas mãos, minha sensibilidade, minha arte para mostrar minha esperança...
Esperança de que tudo possa ser revertido.
Que o ser humano de hoje, se respeite e respeite o direito à vida dos que vêm depois...

Quando crio, sempre deixo minha arte ser o espelho da minha alma...

Uso minha sensibilidade, para revelar vivências profundas e refazer caminhos junto da Natureza...

Este é meu grande desafio:
Ser várias nações, uma colcha de "re-atalhos"...

Guidha Cappelo